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20 de setembro de 2010

Livro diz que homens traem mais por causas emocionais do que por insatisfação sexual

Os homens traem menos pela falta de sexo conjugal e mais devido a motivações emocionais. É o que garante o terapeuta americano M. Gary Neuman no livro A verdade sobre a traição masculina, que, depois de ficar meses entre os mais lidos no New York Times, acaba de ser lançado no Brasil pela editora Best Seller. Neuman entrevistou cem homens fiéis e infiéis e afirma que os homens traem por causa da rotina, da falta de cumplicidade coma parceira, resultante de sua própria dificuldade de demonstrar sentimentos, e também acreditar que sua mulher não o admira mais.

Veja a pesquisa sobre que tipo de insatisfação conjugal contribui para a infidelidade:

48% – Principalmente a insatisfação emocional
32% – Insatisfação emocional e sexual de igual valor
13% – Outro tipo de insatisfação ou nenhuma insatisfação
8% – Principalmente a insatisfação sexual

Neuman diz que há uma profusão de livros sobre o drama e o sentimento das mulheres traídas, mas muito pouco sobre o que sentem os homens que traem em relação ao casamento, à vida e à masculinidade. E vai na direção contrária ao senso comum ao afastar as questões sexuais das principais causas da infidelidade. O autor diz que ouviu de muitos homens a mesma frase: “Não me sentia apreciado por minha mulher”. O sentimento de desvalorização e falta de atenção foram muito repetidos na pesquisa
“Separação emocional? Apreço? Não parece o discurso das mulheres? A grande mentira ouvida repetidas vezes é que as mulheres são as emocionais e que os homens são como pedras, necessitando apenas de muito sexo para ser felizes. Pare de acreditar nesses mitos”, diz Neuman.

O terapeuta diz ainda que a influência da família e dos amigos é extremamente relevante na decisão de trair. Ele pesquisou o comportamento de familiares e melhores amigos dos grupos de homens fiéis e infiéis e o resultado foi:

Homens fiéis cujos amigos íntimos traíram/traem – 47%
Homens infiéis cujos amigos íntimos traíram/traem – 77%
Homens fiéis cujos familiares traíram/traem – 33%
Homens infiéis cujos familiares traíram/traem – 53%
Homens fiéis cujo pai traiu ou havia suspeita – 28%
Homens infiéis cujo pai traiu ou havia supeita – 50%

“Ter amigos ou parentes infiéis cria uma atmosfera que torna a traição uma parte da vida diária”, diz o terapeuta.
Neuman não fica só na pesquisa. Pendendo para a auto-ajuda, ele enumera num capítulo inteiro os “sinais de alerta, de traição e de mentiira”, para as mulheres terem pistas sobre a traição dos parceiros. Algumas coisas são óbvias, outras um pouco forçadas. Por exemplo: “ele me critica demais” ou “brigamos muito” seriam sinais de traição. Na minha (modesta) opinião, porém, isso significa que, de certa forma, vocês interagem e ele ainda presta atenção na parceira. Quem critica é porque se importa. Sinais de traição maiores são a falta de diálogo, o pouco tempo juntos, o fato de um ignorar o outro, de colocar tudo para debaixo do tapete.

Resumo: traição é um comportamento que guarda tanta diversidade quanto os tipos de relacionamento. Cada um tem o seu, cada um tem a sua – embora guardem pontos em comum. Para os interessados no assunto infidelidade – ou para quem desconfia que está sendo traído, o livro de Neuman pode ser um bom companheiro. Agora o autor está devendo um livro sobre infidelidade feminina. Afinal, não são só os homens que traem, certo?


Por  Martha Mendonça, dom , 19/9/2010 Época - Blog Mulher 7 x7 

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