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23 de agosto de 2010

Como alcançar resultados com uma idéia?

Criatividade Para Alcançar Resultados (Os sete passos da Idéia ao Produto)



"O processo criativo não termina com a idéia Começa com ela". (Einstein)

É surpreendente o número de Empresas que treinam seus colaboradores em criatividade e que não vislumbram resultados posteriores mensuráveis. "Alguns anos atrás uma das maiores companhias de aviação dos EUA gastou MUITO dinheiro treinando seu pessoal para ser criativo e tudo que conseguiu foi criar frustrações", diz Dean Schoerder, professor e diretor do MBA da Valparaiso University (Training Review - Dezembro de 2001).
Em uma organização onde prevalece a estrutura rígida dos organogramas e dominada por regras e padrões, mandar seu pessoal fazer cursos para "sair da caixa" (be out of the box é um dos jargões da criatividade) e quebrar rotinas e paradigmas para depois, assim que os cursos terminam, devolvê-los aos seus cubículos, físicos e mentais, é buscar o mesmo resultado da empresa americana de aviação. Como disse Einstein (na peça teatral "Einstein", de Gordon Wiseman), desenvolver a criatividade é ponto de partida. O processo é mais longo e "suado" do que se imagina.


Criatividade é a etapa do processo que visa PRODUZIR IDÉIAS NOVAS. Desenvolver as habilidades para "pensar diferente" e "perceber o diferente" é um primeiro passo fundamental para fomentar um processo criativo conseqüente. Mas é insuficiente.


Eu mesmo venho dando, há muitos anos, eventos como cursos, seminários e workshops para as pessoas trabalharem seu lado criativo e desenvolverem sua imaginação, intuição, percepção e criatividade. Depois, a grande maioria delas volta para suas organizações e retoma seu dia-a-dia rotineiro e "confortável", deixando os momentos agradáveis do evento como um "tempo de recreio", sem conseguir instrumentalizar os conceitos trabalhados e alavancar sua criatividade no trabalho cotidiano. Eu e eles nos sentimos frustrados. Por quê?


Participei há 4 anos, no Nordeste, de um Encontro de Recursos Humanos com executivos profissionais de todo o Brasil e, durante um trabalho coordenado por uma equipe que utilizava técnicas de psicodrama, foi sugerido que se fizesse uma representação dramática de como eles viam a criatividade nas empresas. Um grupo escolheu fazer chapéus de fada com cartolina e se munir de varinhas de condão. Sua visão acrítica de "soluções mágicas" para o processo criativo me impactou muito. Se descontarmos um pouco o evidente exagero caricatural da solução encontrada, acredito que esta seja uma visão subjacente em muitas organizações.


Transformar idéias em resultados dá bastante trabalho. Costumamos dizer que, no processo criativo, "são necessários 5% de inspiração e 95% de transpiração". E não há exagero nesta afirmação. Estes 5% são fundamentais para quaisquer inovações. Hoje, mais do que nunca, idéias inovadoras são o principal produto de muitas organizações. Para que idéias novas se transformem em resultados, HÁ que ser percorrido um caminho trabalhoso:


1º - O trabalho criativo de gerar idéias e alternativas novas.


Estes são parte dos 5% que necessitam de inspiração, talento, intuição e arte. Este é o momento "gostoso" e "divertido" do processo. Nesta etapa, quantidade gera qualidade. É conhecida a equação 1/80 (são necessárias, em média 80 idéias para que uma dê resultado). E as muitas ferramentas criativas que exercitamos contribuem para este 1º passo.



2º - O trabalho imaginativo de ampliar o repertório de idéias.


O estoque de idéias é a base para as inúmeras patentes registradas pelas Organizações à espera do momento oportuno para serem lançadas no mercado. Em 1998, a Siemens registrou patentes de 1200 "idéias" novas. Já lançaram no mercado menos de 20 delas. Vem daí o conceito atual de Banco de Idéias. Exercitar o raciocínio divergente via instrumentos apropriados, que são muitos, pode nos levar a ultrapassar com êxito este 2º passo.


3º - O trabalho criterioso de selecionar a melhor idéia.


A avaliação minuciosa das idéias novas ou estocadas deve levar a uma escolha adequada. Qual deverá ser a idéia mais econômica, mais rapidamente aceitável pelo mercado, mais fácil de produzir, de maior impacto, que está de acordo com as leis, etc. Aqui, as técnicas do raciocínio lógico e convergente devem reger a aplicação de uma Grade de Critérios que leve a ultrapassar esta etapa.

 
4º - O trabalho metodológico de desenvolvera a idéia selecionada (submetê-la a um Check List básico - quem, o que, porquê, onde, quando e como aplicar a idéia desenvolvi da).


Aqui o raciocínio ao mesmo tempo divergente / convergente deve prevalecer. A diversidade de uma equipe criativa pode ajudar a enxergar os diversos aspectos da cadeia de produção da Empresa e onde encaixar nela o novo imaginado. Diversidade deve ser entendida não como outra cor da pele e dos olhos ou diferenças de sexos ou raças, mas sim como cabeças diferentes, visões e formações culturais diferentes. Esta é uma das etapas mais férteis e valiosas do processo, que deve levar ao passo seguinte.



5º - O trabalho objetivo, conseqüente da etapa anterior, de formatar a idéia em um produto, processo ou serviço (ela deve resultar em algo proveitoso).


Aqui o raciocínio técnico e o conhecimento do "metier" da organização são salvaguardas da efetividade dos resultados deste passo.



6º - O trabalho argumentativo de convencer os outros (colegas, superiores, acionistas) de que a idéia é boa (somente o efetivo comprometimento dos envolvidos leva uma idéia a se concretizar).


Nesta etapa é preciso dominar as várias estratégias argumentativas, saber negociar apoios e angariar "sócios da idéia", para transformar o que foi construído até aqui em um resultado palpável. E então avançar para o último passo:

 
7º - O trabalho sistemático e mensurável de testar e aplicar o que resultou deste processo.


As técnicas de pesquisa de mercado, de testes por amostragem e outras são aplicáveis nesta etapa. E então, comprovada a pertinência da idéia transformada em resultado, transformar o resultado em produto, processo ou serviço. E bom proveito (e bons lucros).
No caminho destes sete passos, devemos levar em conta que, muitas vezes, diante de uma dificuldade, em qualquer momento do processo, é preciso recuar alguns passos para refazer certas etapas, para então voltar a avançar com mais força.
Para que estas etapas sejam desenvolvidas (não necessariamente todas nem obrigatoriamente nesta ordem) é preciso, também e preliminarmente, criar um clima organizacional favorável e não repressivo, pois este caminho pressupõe riscos e erros, o que normalmente é abominado em todos os níveis das organizações.
Os riscos e os erros devem ser não somente absorvidos como estimulados. E os resultados devem ser premiados, gerando um clima organizacional criativo. Este é, para mim, o elemento que perpassa por todo o processo dos 7 passos e o mais determinante do sucesso de uma organização que se pretenda inovadora.

Como diz Alan Robinson , co-autor do livro Corporate Creactivity, "as organizações mais inovadoras transformam idéias em soluções de negócios relevantes e incrementam a criatividade como uma parte importante de seu foco estratégico". E ressalta: "Somente 5% do que nós chamamos de 'criatividade' é a idéia em si. O resto é liderar as pessoas para transformarem a idéia em resultado".






Fonte: Instituto MVC (Sylvio Zilber)
Material integrante do Workshop Inovar ou Evaporar e do programa Consultoria e Treinamento para elaboração de um Banco de Idéias Criativas.

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“Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que nada é para sempre." (Gabriel García Márquez)

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"Me mande mentalmente coisas boas. Estou tendo uns dias difíceis, mas nada, nada de grave. Dias escuros sem sorrisos, sem risadas de verdade. Dias tristes, vontade de fazer nada, só dormir. Dormir porque o mundo dos sonhos é melhor, porque meus desejos valem de algo, dormir porque não há tormentos enquanto sonho, e eu posso tornar tudo realidade. Quando acordo, vejo que meus sonhos não passam disso, sonhos; e é assim que cada dia começa: desejando que não tivesse começado, desejando viver no mundo dos sonhos, ou transformar meu mundo real num lugar que eu possa viver, não sobreviver."
(CFA)

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"Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim.” (Caio Fernando Abreu)